![Editorial]()
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Quando a Microsoft resolveu criar um novo sistema operacional, ela optou por fazer algumas inovações no seu sistema operacional. Uma dessas inovações é claramente percebida ao se ligar seu dispositivo Windows. A tela iniciar.
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Porém, a grande inovação ficou mesmo por conta da criação de um novo modelo de desenvolvimento de aplicações, chamado de Windows Runtime. O Windows Runtime é um conjunto de novas APIs intimamente ligadas ao sistema operacional. Este conjunto de APIs é exclusivo do Sistema Operacional Windows 8, não permitindo a execução ou criação de aplicações Windows Store Apps (nome das aplicações criadas em cima do Windows Runtime) em versões anteriores do Windows.
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As Windows Store Apps são feitas para serem executadas em tela cheia, apresentar o conteúdo de forma imersiva, suportar telas de toque além do teclado e mouse, e ser rápido e fluído (aplicativos que não travam, que não engasgam).
Desta forma, você que é desenvolvedor .Net deve estar pensando então que precisará aprender uma nova linguagem, certo? Pois não será necessário. Todo conhecimento que você possuí, seja em C# ou VB.NET, será aproveitado para desenvolver Windows Store Apps.
Como dito anteriormente, o Windows Runtime é um conjunto de APIs e componentes que podem ser acessados utilizando as linguagens que você já utiliza para desenvolver para .Net.
A grande novidade que surge, do ponto de vista de linguagens para desenvolvimento, é o suporte a desenvolver Windows Store Apps utilizando HTML5 / CSS3 / JavaScript. Isto faz com que desenvolvedores de outras plataformas possam começar a desenvolver aplicativos para Windows 8 com uma curva baixa de aprendizado.
O objetivo desta coluna é começar a apresentar em mais detalhes técnicos o Windows Runtime. Vamos ver que as APIs do Windows Runtime são assíncronas, que provêm acesso simples aos sensores dos dispositivos (giroscópio, acelerômetro, gps, etc), que parecem naturais no C#, JavaScript e C++, que existe um ambiente seguro para execução das aplicações baseado no conceito de Sandbox e que APIs também podem ser acessadas pelo HTML5 / CSS3 / JavaScript.
Abraços e até a próxima.
Osvaldo Daibert
@daibert
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